segunda-feira, 13 de julho de 2009

Acabou.


O Atlético cumpriu a obrigação que o atormentara durante toda a semana; venceu o clássico, encerrou o jejum, retomou a liderança e o fôlego essencial para se manter distante da tal sina do cavalo paraguaio. O Cruzeiro apresentou um time reserva e fora de sintonia, golpeado fatalmente pela expulsão relâmpago, justa e insana de seu arrependido centro-avante. No entanto, teve a primeira grande oportunidade de gol, num cabeceio de Fabinho que por pouco não muda o destino que já sem suspense acenava com o fim do grande tabu.

A jogada marcou o início do domínio atleticano; premiado com o gol de Júnior, após vital alteração de Roth (a saída do afoito Marcos Rocha e a entrada do sedento Alessandro) e seguidos erros de finalização do próprio campeão do mundo. A vingança de Alessandro sacramentou a vantagem alvinegra, encerrando a primeira etapa com promessas de um inevitável e enfadonho segundo tempo, marcado pelos provocantes gritos de olé e de alusão à desejada Libertadores pela torcida celeste, apesar do resultado adverso.

Os jogadores atleticanos, visivelmente incomodados, partiram para o ataque e tiveram Andrey como não tão inesperado aliado. O erro recheado de injustificável soberba do reserva de Fábio, foi seguido de bela finta e certeiro disparo de Eder Luis. Nada mais houve. O clássico teve retumbante prejuizo estampado em seu pequeno público presente, resultado de um agendamento precoce e acéfalo que ignorou a tão palpável possibilidade de esvaziamento decorrente do avanço cruzeirense no torneio das Américas.

Na sequência da competição, o Atlético enfrenta o São Paulo na quinta-feira, num cenário que abrigará na noite anterior, uma estupenda celebração ou um estratosférico fracasso. Vamos aguardar, diria Adilson Batista.

Um comentário:

  1. muito sensato, como todos s outros, bem escrito também e sem o seu habitual fanatismo

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